quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Algumas doenças em Bovinos, Equideos,Suínos, Caprinos, Aves, Plantas tóxicas

Aftosa- Causado por um vírus que pode ser contagiosa pela urina, saliva, ossos, carne, objetos, roupas, veículos, ar e água.
Característivas da doença-
A febre aftosa apresenta sintomas facilmente observados,
como presença de aftas na boca e gengiva dos animais,
feridas nas mamas e patas, resultando em perda de peso e
dificuldade para pastar e baixa produção de leite.

EET (Encefalopatia Espodiforme Transmissível)
Neurovegetativas
Características- tremores, postura, marcha.
São muitas espécies e de difícil diagnóstico.

Carbúnculo sintomático
Características (manqueira)

Botulismo
Intoxicação C e D .
Característiva- Paralizia e morte

Diarréia-
Características- Desidratação e choque hipovolemico.

Controle de vermes, mosca dos chifres, bernes, bicheiras, carrapato.

Brucelose e tuberculose- Causada por uma bactéria
A brucelose, doença infectocontagiosa causada por bactérias,
é transmitida pela urina, contato com a pele, sangue e
ingestão de leite cru de vacas em processo de ordenha, sendo
o diagnóstico feito por meio de exame de sangue.
Características brucelose-
Retenção de placenta, aborte no final da gestação (7a9 meses), orquite e esterilidade.
Vacinal bezerras de 3 a 8 meses de idade a carimbar o lado esquerdo do rosto do animal com um V e o último algarismo do ano em que o animal foi vacinado.
Os doentes devem ser marcado com um P no lado direito.
Os testes de bruceloses são feitos em bovinos femeas com > 24 meses e machos com > de 8 meses.
Tuberculose- Vac. 6 semanas.
A tuberculose é uma doença infectocontagiosa causada por
bactéria transmitida pelos alimentos, água e ar, podendo
demorar até cinco anos para que se verifiquem os sintomas
nos bovinos, tais como perda de peso, cansaço, diminuição
da produção e morte. Os produtores devem adotar como
medidas preventivas a execução da quarentena, a eliminação
de gatos e cachorros no curral e a realização de exames
periódicos no rebanho.

Raiva
A raiva é uma doença viral que atinge o sistema nervoso do
bovino, caprino, suíno, equino, ovino, canino e felino. Os produtores
devem sempre efetuar o controle dos morcegos hematófagos
e vacinar os animais uma vez ao ano.
Ataca o sistema nervoso, o óbito é inevitável.
Características-
O sintoma inicial ocorre na forma de coceira no local damordedura do morcego, tristeza, indiferença, perturbaçãodos sentidos, presença de baba espumante e viscosa,movimentos desordenados da cabeça, manifestação detremores musculares e ranger de dentes.
Animal morre entre o 3º e o 5º dia.

AIE "Anemia Infecciosa Equidea"
TRANSMISSÃO
É feita principalmente por insetos sugadores (moscas e mosquitos). Já foram também comprovadas as transmissões congênitas (placentária), pelo leite (aleitamento), pelo sêmen (acasalamento) e pelo soro-imune.
As mucosas nasal e oral, intactas ou feridas, podem ser portas de entrada do vírus.
O uso sem assepsia de material cirúrgico, por pessoas não-habilitadas, também aumenta a probabilidade da infestação. O animal, uma vez infectado, torna-se portados permanente.
SINTOMAS
Há uma forma aguda e outra crônica. Todavia o vírus pode estar presente no sangue do animal sem produzir qualquer sintoma.
A forma aguda é assim caracterizada:
a) febre que chega a 40,6c;
b) respiração rápida;
c)abatimento e cabeça baixa;
d)debilidade nas patas, de modo que o peso do corpo é passado de um pé para outro;
e)deslocamento dos pés posteriores para diante;
f)inapetência e perde de peso.
Se o animal não morre em três a cinco dias, a doença pode tornar-se crônica.
Na forma crônica observa-se ataque com intervalos variáveis de dias, semanas ou meses. Quando o intervalo é curto, em geral a morte sobrevêm depois de algumas semanas.
Com ataques há grande destruição dos glóbulos vermelhos do sangue, o que resulta em anemia.
A doença pode acometer eqüídeos (burros, zebra, etc.), de qualquer raça, sexo e idade. A Tem como vetor, insetos hematófagos, porém, a transmissão pode ocorrer através de agulha usada. Todo proprietário deve fazer duas vezes por ano, exame eliminando os animais positivos e comunicar à Casa da Agricultura.
Qualquer eqüídeo, para ser transportado precisa ter atestado de anemia eqüídeo infecciosa negativa.
PROFILAXIA
Combate aos insetos e manutenção de boas condições sanitárias; drenagem nos pastos alagados e fiscalização das aguadas e bebedouros, a fim de que os animais não bebam água estagnada; não introdução de animais infectados na fazenda; uso de agulhas hipodérmicas e instrumentos cirúrgicos só depois de bem esterilizados.
TRATAMENTO
Ainda não é bem conhecido qualquer tratamento eficaz. Aumentar a resistência do animal, desintoxicar o fígado e fortalecer o coração, intensificar o metabolismo. Existem estudos recentes, mas por enquanto o animal que apresentar Teste de Coggins positivo deve ser sacrificado.
CONTROLE
Isolar os animais com sintomas suspeitos (fazer o Teste de Coggins);
Retestar periodicamente todos os animais;
Evitar a entrada na fazenda de animais vindos de zonas enzoóticas sem os testes negativos recentes de imunodifusão;
Drenar as zonas pantanosas e controlar os insetos transmissores;
Todo material usado nos animais (para cirurgia, tatuagem, injeções, abre-bocas etc) deve ser esterilizado por fervura por mais de 30 minutos;
A possibilidade de uma vacina é remota, pois muitas já foram experimentadas e até o momento nenhuma apresentou resultados satisfatórios.
Os surtos aparecem quando é introduzido na manada um animal infectado ou portador. Casos crônicos podem existir em qualquer época do ano e, são mais suscetíveis os animais desnutridos, débeis e parasitados.
Diagnostico de raiva, encefalomielite equina, guipe equinea(Influeza), Mormo. Agente é o inseto hematófago.

O Mormo ou lamparão, é uma doença infecto-contagiosa dos eqüídeos, causada pelo Burkholdelia mallei, que pode ser transmitida ao homem e também a outros animais. Manifesta-se por um corrimento viscoso nas narinas e a presença de nódulos subcutâneos, nas mucosas nasais, nos pulmões, gânglios linfáticos, pneumonia, etc. No Brasil, felizmente, embora tenham sido constatadas reações positivas, ainda não se comprovaram casos desta enfermidade.
Os animais contraem o mormo pelo contato com material infectante do doente:
pús;
secreção nasal
urina ou
fezes
O agente da doença penetra por via digestiva, respiratória, genital ou cutânea, sendo esta última só por alguma lesão. Quando penetra no organismo, em geral, o germe cai na circulação sangüínea e depois alcança os órgãos, principalmente os pulmões e o fígado.
O peíodo de incubação é de aproximadamente de 4 dias mas, pode variar bastante.
SINTOMAS - O mormo apresenta forma crônica ou aguda, esta mais freqüente nos asininos. Os animais suspeitos devem ser isolados e submetido à prova de maleina sendo realizada e interpretada por Médico Veterinário. A mortalidade desta doença é muito alta.
A forma aguda é assim caracterizada:
febre de 42ºC, fraqueza e prostação;
aparecimento de pústulas na mucosa nasal que se trasnformam em úlceras profundas e dão origem a uma descarga purulenta, inicialmente amarelada e depois sanguinolenta;
há entumecimento ganglionar, e o aparelho respiratório pode ser comprometido, surgindo dispnéia.
A forma crônica se localiza na:
pele;
fossas nasais;
laringe;
traquéia;
pulmões, porém de evolução mais lenta;
pode mostrar também localização cutânea semelhante à forma aguda, porém mais branda.
PROFILAXIA - Deve ser realizado as seguintes medidas:
notificação imediata à autorização sanitária competente;
isolamento da área onde foi observada a infecção;
isolamento dos animais suspeitos como resultado da prova de maleína e sacrifício dos que reagiram positivamente à mesma prova repetida após dois meses;
cremação dos cadáveres no próprio local e desinfecção de todo o material que esteve em contato com os mesmos;
desinfecção rigorosa dos alojamentos;
suspensão das medidas profiláticas somente três meses após o último caso constatado.
TRATAMENTO - Os produtos usados devem ser a base de sulfas, principalmente sulfadiazina e sulfatiazol ou sulfacnoxalina ou cloranfenicol e outros, em forma de grupos antibióticos.



PSC- Peste Suína Clássica "Diagnóstico de erisipela, salmonelose, pasteurelose, febre aftosa.
Também conhecida como febre suína ou cólera dos porcos é uma doença altamente contagiosa e frequentemente fatal dos suínos. A doença pode ser aguda, crônica e inaparente. Em uma época, ela foi caracterizada clinicamente por uma doença aguda altamente fatal e patologicamente por lesões de uma viremia grave. Atualmente, é definida como uma doença também crônica ou inaparente, incluindo a infecção congênita persistente nos suínos recém-nascidos infectados durante a vida fetal.
SINTOMAS: Hemorragia, que pode levar à morte; febre alta; falta de coordenação motora; orelhas e articulações azuladas; vômitos, diarréia; falta de apetite; esterilidade e abortos; leitões natimortos ou com crescimento retardado. Entre as características da doença estão também o agrupamento de animais nos cantos das pocilgas e a morte após quatro e sete dias do início dos sintomas.
CONTAMINAÇÃO: Alimentos ou água contaminados; animais infectados; veículos e instalações contaminados; contato com cadáveres de animais infectados; equipamentos contaminados, roupas e calçados de indivíduos que mantiveram contato direto com animais doentes ou em período de incubação da doença (em geral a incubação é de 4 a 6 dias, com um intervalo de oscilação de 2 a 20 dias).
PREVENÇÃO: Separação das instalações nas diferentes fases de criação; cercas adequadas que evitem a entrada de animais; limpeza e desinfecção das instalações e dos veículos que transportam animais; conhecimento da origem de animais adquiridos e quarentena dos mesmos; limpeza e desinfecção das mãos e botas das pessoas que lidam com os animais.
Característivas:
Forma aguda- febre e manchas
Crônica- recuperação aparente e morte
Congenita- 70 a 90 dias de gestação
Congenita suave- infecções na gestão, leitões fracos.

Algumas doenças em caprinos - Mastite, linfadenite caseosa, tétano, enterotoxemia, toxoplasmose, epidemiologia, coccidiose, artrite.

A newcastle é uma doença viral que dissemina rapidamente
atingindo aves comerciais, domésticas e silvestres,
apresentam tosse e espirro e, frequentemente, manifestações
nervosas, edema na cabeça e diarreia. A contaminação
ocorre pela ingestão de água, alimentos contaminados e
aerossóis. A prevenção deve ser feita por meio de vacina e
exame sorológico para detecção de animais contaminados.

Algumas plantas tóxicas:
Algodão bravo, barbatimão, braquiara d`água, caruru de espinho, laranjinha, mamona.

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